Ativismo de marca com impacto social e centralidade no cliente

Cada vez mais, o consumidor exige que as empresas sejam socialmente responsáveis e comprometidas com questões relevantes, como o meio ambiente, a diversidade e a inclusão.

Por Roberto Ribas
Publicado em 23/05/2023

No mundo atual, onde as pessoas estão cada vez mais conectadas e informadas, as empresas precisam ir além de oferecer um bom produto ou serviço. É importante que elas sejam socialmente responsáveis e comprometidas com questões relevantes para a sociedade. 

Isso é o que se chama de ativismo de marca, uma tendência que vem ganhando força na era pós-marca e que foi, inclusive, destaque no último SXSW. Neste artigo, discutiremos o conceito e como ele pode ser benéfico para as empresas e para a comunidade em geral. Acompanhe!

O que é ativismo de marca?


Ele acontece quando uma empresa assume um posicionamento público em relação a questões sociais relevantes, como meio ambiente, diversidade, inclusão, igualdade de gênero, entre outras. 

Isso pode acontecer de diversas formas, como campanhas publicitárias, parcerias com ONGs, projetos de impacto social, entre outras. 

O objetivo é mostrar para o público que a empresa não está apenas preocupada em vender produtos, mas também em contribuir para a construção de uma sociedade melhor.

O que é wokewashing?


Infelizmente, algumas empresas acabam praticando o que se chama de wokewashing, que é quando elas se aproveitam de questões sociais para ganhar visibilidade ou melhorar sua imagem, sem que haja um real comprometimento com a causa. 

Isso é extremamente prejudicial, pois pode levar a uma descredibilização do movimento social ou até mesmo gerar danos à imagem da empresa.

Quais os benefícios do ativismo de marca para a comunidade?


Quando uma empresa realmente adota um posicionamento socialmente responsável, isso pode gerar inúmeros benefícios para a comunidade. 

Além de contribuir para a promoção de mudanças sociais positivas, a empresa pode ajudar a mobilizar outras pessoas e empresas em torno da causa. 

Além disso, pode usar sua visibilidade e recursos para apoiar ONGs e projetos de impacto social.

Qual a importância do ativismo de marca em questões sociais?


Ele é especialmente importante quando se trata de questões sociais, como racismo, LGBTQIA+ e empreendedorismo feminino, por exemplo. 

As empresas podem contribuir para a promoção da equidade e da diversidade por meio de diversas iniciativas como as citadas anteriormente e ampliar muito a visibilidade dessas causas. 

A conscientização do público sobre essas questões é o primeiro grande passo importante para, de fato, mudar a sociedade.

Como ele afeta a construção de comunidades e desenvolvimento de negócios?


Quando uma empresa adota um posicionamento socialmente responsável, ela pode construir comunidades engajadas em torno da causa, o que pode levar ao desenvolvimento de conexões de valor e novos negócios. 

Além disso, a empresa atrai consumidores que compartilham dos mesmos valores e visões.

Qual a importância do propósito nessa estratégia?


Ter um propósito claro é fundamental para que a estratégia seja autêntica e efetiva. 

Quando a empresa tem um propósito bem definido, ela consegue transmitir uma mensagem mais clara e coesa para o público, o que pode gerar um maior engajamento e fortalecer a conexão com os públicos de interesse.

Em resumo, esse tipo de ativismo é uma tendência que veio para ficar. Os consumidores estão cada vez mais engajados e preocupados com questões sociais, ambientais e de diversidade. 

Nesse contexto, as marcas precisam estar atentas e assumir um posicionamento claro em relação a esses temas. 

No entanto, é importante reforçar que o movimento deve ser autêntico e genuíno, e não apenas uma estratégia de marketing superficial. Além disso, as marcas também precisam garantir que estão, de fato, fazendo a diferença e gerando impacto positivo na sociedade. 

Quando bem feito, pode trazer benefícios para a sociedade, construir comunidades e, ainda, ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de negócios.

Você se interessou pelo tema? Leia mais no artigo de nosso CSO, Roberto Ribas, na M&M.